domingo, 26 de outubro de 2008

Solos Coletivos


é solo mas é coletivo
perspectiva nociva ciente e ativa
excesso de saliva gulp
limpa garganta rarham
pigarriei do meu PV remela de AM
verve resiste que nem PVC coração 180 BPM Fahrenheit 451
calor liga o AC e levanta o decibel do CD do AC/DC e seca 51 até ter um AVC
DVD 2008 DC na tela LCD... a conexão vai ceder? JV vai descer..
kd vc? Pra que? pra que....

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Um resquício


Ser humano ou formiga no rio de Janeiro
ou Formigueiro, formidável forniqueiro
chiqueiro de gente chique de RG CPF CIC
You make me sick dou-lhe um tabefe e o relógio tac tic
Atrasado, atordoado, o resquício beatnick perambula pelas ruas
com verdades semi-nuas sexy
pegando o taxi chove torrencialmente
pagando mais que cê acha menos que o normalmente
Menina passa mal pergunta o q se passa pela vista
é um caos responde o filósofo turista
Kung Lao, (aquele do Mortal Kombat?)
video game, filme? não querida é mais um show de reality
só to tentando passar sem tomar um fatality
flawless victory!!!, amigo só no sonho
só espanto pesadelos incorporando demônios
Desejos de luxuria fortalecidos por serem proibidos
escondidos em gavetas junto com revistas que inspiram punhetas
Corro de seitas, o encosto não me causa desgosto
e nunca aceita qualquer acordo proposto nem tácito
o assunto aqui é posto e logo defunto trágico
Que nem Getúlio no mês de Agosto presunto clássico

Cataclisma

meu verso é sujo e deixa puristas putos
mas o rastro é invísivel tipo dito cujo de um eunuco
eu vou tranquilo e calmo como a voz de bahamadia
aquaplano no asfalto rezando salmo na abadia
nesse flow de corredeira traiçoeira de aguas turvas
meus versos estao pro universo como o vinho pra uva
mandando o papo reto mas as rimas fazem curvas
praqueles que procuram teto em dias de chuva
pisa no meu calo eu viro um cataclisma
destruo tudo ao redor independente do prisma
não falo com estátuas não curto os seus sofismas
paralisadas estáticas sem swing e sem carisma
sem ginga que nem as gringa do albergue
a geleira ainda pinga e a logica comum se perde
mas enquanto o vovo ve a vulva e torvi tiver verve
eu danço com os outros na ponta do iceberg

Perspectiva Nociva

Infimo infame o cérebro enxame de idéia cabeça colméia corpo tá na alcatéia
Direto do cerebelo vem o teu pesadelo deserto da cultura eu sou mais um camelo
Selvagem Indomável de carreira instável escolho minhas batalhas de maneira responsável
Na cidade animal reservo meus recursos no período glacial eu represento um urso
Pesado polar polaco longe de pela-saco senão mato esmago extingo congelo gelato e trago
pra minha família filha mulher comida picolé penduro o esqueleto do mané
pra servir de exemplo para quem quiser ver o que acontece com quem ameaça a espécie
Volume máximo Sizla repudiando Hitler AI-5 a sigla ainda sinto a ferida
Dano na rima atômica de Hiroshima mutação genética altera estética na retina
perspectiva vive nociva produz rima subversiva entrendo convivas escravos califas
medusas e ninfas freira e cafifas mantendo no ritmo legítimo cagando pras cifras