quinta-feira, 8 de março de 2012

Instantâneo momentâneo contemporâneo

hoje é hoje agora não tá longe paciência eterna esperando como um monge inércia em ação constância uma guitarra na ressonância velocidade e ritmo meu sangue corre legítimo independente de terceiros ou últimos eu rimo como eu como eu adiciono questiono e somo com fome com sono com frio com dono sem abono no abandono de muitos nascem os meus intuitos meus tutores são rústicos lúdicos, rude cos súditos de um monarca loser babaca rebelde desacata e descarta covardia que mata uma sociedade farta de placas com multi marcas de multi nacionais realidades surreais tirando sua paz e você ainda pede mais o mito não é bonito e perfeito reconheço e não esqueço seus defeitos enalteço seus belos feitos singelos jeitos de resistir ao tédio trair a tradição essa é a missão derrubar prédios de cor ocre médio medíocre Assassinatos de gênios em alta Artilheiros sempre sofrem falta Gênios não têm substitutos por isso o susto quando um surge do arbusto sujo não fujo quando vejo uma flor feia nascendo no asfalto. paro e pego um picareta e racho o chão faço um jardim, um gramado acho que em gramacho existem cachos mas pra achá-los é preciso errar na mosca sem se sossegar o facho

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